Pular para o conteúdo
LOGO STAECNON-RJ

Sindicato dos Trabalhadores em Saneamento de Campos e Região Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro

Nossa História

O Staecnon-RJ vem defendendo os interesses dos trabalhadores há 59 anos. No início, havia apenas um sindicato para defender os interesses de todos trabalhadores no Estado do Rio de Janeiro na área de saneamento.

Apesar do Sindicato ter se firmado como único órgão de defesa, começaram a surgir entre os empregados Cedaeanos a necessidade de ter uma estrutura sindical descentralizada e mais eficaz de representação dessa abrangente categoria. Por isso, em 02 de abril de 1962 foi realizada uma assembléia os trabalhadores, onde foi decidido pelo desmembramento da base territorial, ficando o Staecnon responsável pela região Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro.

Atualmente, o Staecnon, possui cerca de 800 trabalhadores filiados da Companhia Estadual de Águas e Esgotos – CEDAE. Mas pretende ampliar esse número de associados, buscando filiar trabalhadores que atuam na sua base territorial, cuja atividade principal seja o saneamento.

No estado, os profissionais que atuam no setor de saneamento é representada por sindicatos que somam um total de 05, instituições que geralmente se unem a cada negociação coletiva, principalmente durante o acordo coletivo de trabalho da categoria. Suas diretorias mantêm uma interação constante e têm como órgãos máximos de representação, no que diz respeito ao Staecnon, contamos com o apoio da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Cooperativa

O período que se tem conhecimento do primeiro movimento de organização da classe operária da área de saneamento do Estado do Rio de Janeiro, foi através da formação de uma Cooperativa. Pouco há registrado em livros de ata sobre a atuação e propósito desta Cooperativa. Mas acredita-se que ela teria sido fundada aproximadamente em 1932, pelos companheiros Antônio de Oliveira, Amaro da Silva Barradas e outros companheiros, tendo sido o companheiro Amaro da Silva Barradas o primeiro presidente.

Associação

Em 27 de outubro de 1961, os trabalhadores se reuniram em Assembléia Geral Extraordinária na sede da União dos Empregados da Força, Luz, Viação, Águas e Esgotos do Estado do Rio de Janeiro, com a finalidade de fundar a Associação Profissional dos Trabalhadores na Indústria de Purificação de Água e Serviços de Esgotos de Campos.

A primeira diretoria foi eleita para o mandato de 1961 a 1964 e o companheiro Helson de Souza Oliveira assumiu a Presidência. Logo na primeira reunião da Associação, entre outros assuntos discutidos, ficou decidido entre os trabalhadores, que o tempo de duração do mandato da diretoria seria de 2 anos. A Associação representou bem o seu papel de transição, já que nesta época era forte o clamor dos trabalhadores, para que fosse transformada a Associação de trabalhadores em Sindicato de categoria profissional.

Sindicato

Em 02 de abril de 1962, os trabalhadores realizaram uma Assembléia na sede provisória da Associação para discutir a transformação da Associação em Sindicato, o que só aconteceu no dia 10 de janeiro de 1964, quando a Carta Sindical foi assinada pelo Ministério do Trabalho (1). Em 30 de julho de 1964, os trabalhadores já se reuniram como Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos de Campos. Foi o único sindicato existente na época no Estado do Rio de Janeiro, e representava os trabalhadores de água e esgoto em todo o estado. O primeiro presidente empossado foi o companheiro Francisco Leal Areas.

A sede provisória do Sindicato funcionou na Rua Barão de Cotegipe, 98, 2º andar, sala 13. Em 1967, a sede passou para a Rua dos Andradas, 131, 1º andar, sala 5. Ambos endereços no Centro da cidade de Campos dos Goytacazes. A partir de 1975 os trabalhadores passaram a se reunir na Rua Marechal Floriano, 147, Centro, atual sede do Sindicato.

(1) Reconhecido em 10/01/1964, Carta Registrada no Livro 37 – fls. 66 do Ministério do Trabalho e Previdência Social.